sexta-feira, 16 de maio de 2008

Soneto para Helena

Olhinhos miudos que espreitam a vida
por detrás de um brilho calmo, doce.
Passos de quem valsa, como se fosse
a vida, uma passarela, desfila; linda!

Tem lábios, sorriso e nome de rainha,
sua majestade se faz em cada gesto,
tudo se acende quando está por perto,
é néon, ébano e calor. Sua vozinha

é uma canção de ninar, tão singela
que não se pode descrever à pena,
somente ao ouvido soa de forma plena.

Mulher, menina, anjo, poesia e aquarela,
quase que indescritível de tão bela;
uma flor, sem perfume igual: Helena

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