sexta-feira, 16 de maio de 2008

Soneto a uma desconhecida

Para mim és apenas a moça sem nome
que apesar de tudo achei até bela
apesar do nada que o agora me revela
vira na esquina, se vai só, e some

na tarde de sol…ou é agora manhã fria?
está com pressa e, cho, ninguém a espera
e em mim uma falsa calma impera
em movimento minha janela te espia…

És rapida, num passo só e lento
agonizas em uma caminhada a mim sem rumo
ignorando a direção desse perdido momento…

e eu lento de sono, mas sóbrio me vou
logo, daqui a pouco, na neblina eu sumo
e eternamente não saberás quem sou…

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